LETTERS IN STEEN EN PORTUGAL

WELKOM - SEJA BEM-VINDO

Van Jeroen Boudens leerde ik letters in steen verwerken. Muziek bracht mij naar Portugal waar ik verliefd werd op het land, zijn inwoners en fado. Van deze passies heb ik een cocktail gemaakt, met behoorlijk wat muziek toegevoegd. Welkom op deze blog waar je hopelijk ook jouw ding vindt. Het letterkappen is echter al een tijdje beperkt door een hardnekkige tendinitis...

Jeroen Boudens ensinou-me a escultura das letras em pedra. A música trouxe me a Portugal onde apaixonei-me pelo paÍs, pelos habitantes e pelo fado. Destas paixões fiz um cocktail, colocando bastante música. Seja bem-vindo neste blog e espero que vá gostar. No entant, há algum tempo a esculptura de letras tem sido limitada por uma tendinite teimosa.... (Sou belga, então peço desculpa por erros de tradução)

29 dec 2017

SILVANA PERES: FADO, DANS EN WERELDMUZIEK
SILVANA PERES: FADO, DANÇA E MÚSICA DO MUNDO
Silvana Peres is afkomstig uit Lissabon. Haar eerste passie was dans en op haar 9de werd ze nationaal kampioene Latijns Amerikaans Salondansen. Toen ze 14 was proefde ze van fado en sindsdien heeft ze zich lichamelijk en geestelijk toegelegd op beide artistieke vlakken. ‘Casa de Linhares’, ‘Maria da Mouraria’ en ‘Taverna dos Trovadores’ zijn enkele van de fado huizen waar ze regelmatig optreedt, terwijl ze simultaan aan een carrière werkt die haar al op nationale en internationale podia bracht. Silvana bracht zopas haar debuutalbum uit, ‘Fado no Pé’, die traditionele fado en marchas uit Lissabon mengt met andere lusofone klanken uit Zuid Amerika en Afrika.
Silvana Peres nasceu em Lisboa. A sua primeira paixão foi a dança e aos 9 anos conquistou o título de campeã nacional de Danças de Salão Latino-americanas. Aos 14 experimentou o fado e, desde então, tem-se dedicado de corpo e alma às duas atividades artísticas. ‘Casa de Linhares’, ‘Maria da Mouraria’ e ‘Taverna dos Trovadores’ são algumas das casas de fado em que atua com regularidade enquanto constrói, em simultâneo, a carreira que a levou a pisar o palco de salas de espetáculos nacionais e internacionais.
Silvana cantora vem de apresentar o seu álbum de estreia ‘Fado no Pé’, que funde o fado tradicional e marcha lisboeta com outros sons lusófonos de América do Sul e de África.
De recensie van journalist António Pires zegt alles, beter dan ik dat kan, dus hier komt het. (Bron:ofado.pt - António Pires)
A crítica do jornalista António Pires diz tudo, melhor do que eu consigo explicar, então está a seguir. (Fonte:ofado.pt - António Pires)

We (her)vertellen eerst een verhaal dat al bekend is, maar soms niet zo (her) bekend als zou moeten: ‘Mãe Preta’ (Zwarte Moeder) is een ‘baião-toada’ gecomponeerd (muziek en tekst) door het Braziliaanse duo Piratini en Caco Velho. Het werd voor het eerst opgenomen in Brazilië, in 1943, door de groep Tocantins. Kort nadien zou het lied de Atlantische Oceaan oversteken, richting Portugal, om met de originele tekst en de stem van fadista Maria da Conceição vastgelegd te worden. Een tekst die openlijk verwees naar slavernij, racisme, onderdrukking, uitbuiting: “Terwijl de zweep /haar geliefde sloeg/ wiegde Mãe Preta / de blanke zoon van de baas”. Het nummer, omgevorm tot fado, werd gecensureerd en daarom besloot Amália Rodrigues dezelfde song op te nemen, maar met een nieuwe tekst van David Mourão-Ferreira: het beroemde en hartverscheurende ‘Barco Negro’, maar dan gezuiverd van de meer militante kant (immers, ‘Mãe Preta’ komt in de buurt van een bluesnummer als ‘Song from a Cotton Field’ of zelfs, in een iets andere context, van ‘Strange Fruit’) .
(Re)contemos aqui uma história já conhecida, mas por vezes não tão (re)conhecida como seria necessário: “Mãe Preta” é um baião-toada que tem autoria (letra e música) da dupla brasileira Piratini e Caco Velho. Foi gravado pela primeira vez no Brasil, em 1943, pelo grupo Tocantins. Pouco tempo depois, a canção transporia o Atlântico em direção a Portugal para também ser fixada, com a mesma letra, na voz da fadista Maria da Conceição. Uma letra que, refira-se, falava abertamente de escravatura, racismo, repressão, exploração: “Enquanto a chibata / batia em seu amor / Mãe Preta embalava / o filho branco do sinhô”. A canção, então transformada em algo próximo do fado, seria censurada e, por isso, Amália Rodrigues viria a gravar a mesma música, mas com uma letra nova de David Mourão-Ferreira: a famosíssima e pungente, embora expurgada desse lado mais militante (afinal, Mãe Preta’ não está muito longe de um blues como ‘Song from a Cotton Field’ ou até, num contexto ligeiramente diferente, de ‘Strange Fruit’) ‘Barco Negro’.

Om nu de sprong naar de actualiteit te maken: op het gloednieuwe debuutalbum van fadista Silvana Peres, ‘Fado no Pé’ -jawel, omdat er een tijd was waar bij fado werd gedanst en gedrumd- staat er een nieuwe versie van ‘Mãe Preta’, met de originele muzikale basis verzorgd door verschillende grote Braziliaanse muzikanten die al lang in Portugal zijn gevestigd, zoals Edu Miranda (mandoline, cavaquinho, gitaar) en Tuniko Goulart (bas), de Angolees Ruca Rebordão (die door Brazilië toerde – percussie) en de Portugees Carlos Lopes (accordeon), terwijl ook de teksten de originele zijn... maar met een melodische lijn die de nuances van Amália's stem in ‘Barco Negro’ volgt.
Dando um necessário salto para a atualidade: no novíssimo álbum de estreia da fadista Silvana Peres, “Fado no Pé” –sim, porque houve um tempo em que o fado era dançado/batido/bailado-, há uma nova versão de Mãe Preta’, com a base musical original – dada por vários espantosos músicos brasileiros há muito radicados em Portugal como Edu Miranda (bandolim, cavaquinho, viola) e Tuniko Goulart (baixo), o angolano, que passou pelo Brasil, Ruca Rebordão (percussões) e o português Carlos Lopes (acordeão)– e a letra é também a original… mas com uma linha melódica que segue as nuances da voz de Amália em ‘Barco Negro’.

Zeker, ‘Fado no Pé’ is een plaat van een fadista, Silvana Peres, maar is verre van gewoon een fado plaat. Omdat ze één en al organisch is, open en fuserend, maar absoluut coherent in het creëren van een sound die veel stijlen verenigt in één: fado, morna en coladeira uit Kaapverdië, samba, baião, afoxe, xote of choro uit Brazilië, Argentijnse tango of de transversale bolero. We horen fado met samba in ‘Saudades do Brazil in Portugal’(Vinicius de Moraes en Homem de Cristo); fado en morna in ‘Ausência’, voor Cesária Évora gecomponeerd door één van de goeroes van zigeuner Balkan muziek, de componist en muzikant Goran Bregovic; een traditionele Fado Franklin opgewaardeerd met afoxe; het fadonummer ‘Era Já Tarde’ (van Max en Aníbal da Nazaré) omgezet in chorinho; Fado Maria Rita (ook een tradicional van Fernando Machado, met een nieuwe tekst van José Carlos Malato, hemzelf-nvdr:=TV presentator) in een bolero stijl; of nog een heerlijke rapsodie van klassieke Marchas uit Lissabon.
Sim, ‘Fado no Pé’ é um disco de uma fadista, Silvana Peres, mas está muito longe de ser apenas um disco de fado. Porque todo ele é orgânico, aberto e sincrético mas absolutamente coerente na criação de uma música que junta muitas músicas numa só: fado, as mornas e coladeiras de Cabo Verde, os sambas, baiões, afoxés, xotes ou choros do Brasil, o tango argentino ou o transversal bolero. Nele, ouvimos o fado alinhado com o samba de ‘Saudades do Brasil em Portugal’ (Vinicius de Moraes e Homem de Cristo); o fado-morna ‘Ausência’, que um dos gurus da música cigana dos Balcãs – o compositor e músico Goran Bregovic compôs para Cesária Évora; o tradicional Fado Franklin arraçado de afoxé; o fado-canção ‘Era Já Tarde’ (de Max e Aníbal da Nazaré) transmutado em chorinho; o Fado Maria Rita (também tradicional, de Fernando Machado, com nova letra de, ele mesmo, José Carlos Malato) em jeito de bolero; ou uma deliciosa rapsódia de marchas de Lisboa clássicas.

SAUDADES DO BRASIL EM PORTUGAL
O sal das minhas lágrimas de amor
criou o mar que existe entre nós dois
para nos unir e separar.
Pudesse eu te dizer
a dor que dói dentro de mim,
que mói meu coração nesta paixão,
que não tem fim,
ausência tão cruel,
saudade tão fatal,
saudades do Brasil em Portugal.
Meu bem,
sempre que ouvires um lamento
crescer desolador na voz do vento
sou eu em solidão pensando em ti
chorando todo o tempo que perdi.
© Letra: Vinicius de Moraes
SAUDADES UIT BRAZILIË IN PORTUGAL
Het zout van mijn liefdestranen
creëerde de zee tussen ons twee
om ons te verenigen en te scheiden.
Kon ik je toch vertellen
over de pijn hier vanbinnen
die mijn hart in deze passie kwelt,
dat er geen einde komt,
aan die afwezigheid zo wreed,
zo’n fataal gemis,
saudades uit Brazilië in Portugal.
Mijn liefste,
telkens je een klaagzang hoort
troosteloos in de stem van de wind
ben ik het die in eenzaamheid aan jou denkt
huilend om al die tijd die ik verloor.
© Tekst: Vinicius de Moraes - eigen vertaling

22 dec 2017

NIEUWE SINGLE VAN PEDRO ABRUNHOSA GAAT OVER TRAGISCH THEMA VAN DE BOSBRANDEN
NOVO SINGLE DE PEDRO ABRUNHOSA ABORDA TEMA TRÁGICO DOS FOGOS

De populaire artiest brengt een single uit met de tragedie van de recente bosbranden in gedachten.
 O artista popular lança single com a tragédia dos incêndios recentes no pensamento.

Het nummer vertelt het verhaal van een verlies van een zoon. De eerste verzen van het thema geven me kippenvel en herinneren ons onmiddellijk aan de branden: “Mijn geliefde zoon, het is al zo laat /er is vuur op de berg / dat dat van het geloof aanwakkert/ mijn geliefde zoon, het is al zo laat” …. “Roep op mij/daar boven in het fort van de hemel/niets stilt de pijn/van het verlies van een moeder/niemand begrijpt de pijn/van de moeder die jou gebaard heeft”.
O tema conta a história da perda de um filho. Os primeiros versos do tema fizeram me arrepios, transportando-nos imediatamente para a lembrança dos incêndios: “Meu querido filho tão tarde que é/ há fogo no monte/ que acende o da fé /meu querido filho tão tarde que é” “Chama por mim/lá na forte do céu/nada cala a dor/de uma mãe que perdeu/ninguém sabe do amor/da mãe que te nasceu”.

De prachtige ballade op piano, met hulp van orkest en koor heeft als achtergrond de tragedie van de branden die dit jaar in Portugal plaats vonden. Pedro Abrunhosa verduidelijkt: “Het nummer is, zoals altijd, geschreven op mijn  eenzame persoonlijke reis. Het is in deze ruimte dat ik mezelf in gezelschap weet van de stille aanwezigheid van de velen die onderdoor gingen bij zoveel ongeluk en absurditeit”.
A balada lindíssima ao piano, apoiada por secção orquestral e coro, tem como pano de fundo a tragédia dos incêndios vivida este ano em Portugal. Pedro Abrunhosa explique: “Foi uma canção escrita, como todas, na minha solitária viagem pessoal. É nesse espaço que me sei acompanhado pela presença silenciosa dos muitos que soçobram perante o infortúnio e o absurdo

‘Meu querido filho tão tarde que é’ kondigt de nieuwe plaat van de muzikant aan, die in 2018 moet uitkomen.

‘Meu querido filho tão tarde que é’ antecipa um novo álbum do músico, a editar em 2018.
OS QUATRO E MEIA’ BRENGEN NIEUWE SINGLE UIT
'OS QUATRO E MEIA' LANÇAM NOVO SINGLE
Minha Mãe Está Sempre Certa’ (‘Mijn moeder heeft altijd gelijk’) komt uit het album ‘Pontos Nos Is’ ('Puntjes op de I’s'), dat reeds in juni van dit jaar uit kwam. Deze debuutplaat van de groep uit Coimbra bestaat helemaal uit eigen nummers, alles met muziek en tekst van leden van de band, die ook de muzikale arrangementen uitwerken.
‘Minha Mãe Está Sempre Certa’ é retirado do álbum ‘Pontos Nos Is’ que foi lançado em junho deste ano. Este álbum de estreia da banda de Coimbra é totalmente composto por temas inéditos, todos de autoria, música e letra, dos elementos da banda, que assinam também os arranjos musicais.


In verband met het soort muziek dat ze brengen, zeggen ze dingen als:
We weigeren om het even welke band een muzikaal etiket op te plakken, want het doet onrecht aan en er zijn altijd meerdere invloeden.”
- “No nosso caso, e no caso concreto do CD, não há um estilo musical claramente definido. O que ajuda a perceber melhor o que nós fazemos, será um pop acústico.”
In ons geval, meer concreet i.v.m. deze CD, is er geen duidelijk gedefinieerde stijl. Wel is duidelijk dat wat wij doen wellicht akoestische pop is.”
Referindo-se ao tipo de música que fazem, dizem coisas como:
- “Recusamos a ideia de catalogar qualquer banda num estilo musical, pois é um bocado redutor, e há sempre várias influências.
– Er is altijd ruimte voor nieuwe muziek… het heruitvinden van een eerder traditionele sound, met de intentie om het in een moderner kleedje te stoppen, maar zonder de essentie van de traditionele Portugese muziek uit het oog te verliezen.”
- “Há sempre espaço para as novas músicas… a reinvenção das sonoridades mais tradicionais, procurando dar-lhes uma roupagem mais moderna, mas sem perder a essência da música tradicional portuguesa.
De videoclip voor de single is geproduced en gemaakt door de band zelf en is het resultaat van video's die door de fans werden ingestuurd ter illustratie van de hechte en speciale band die bestaat tussen moeders en kinderen.
O vídeo clipe do single é produzido e realizado pela banda própria, resultado do envio de videos por parte dos fãs que ilustram a relação verdadeira e especial, existente entre mães e filhos.



Minha Mãe Está Sempre Certa
Ela disse-me ao jantar
Tens o prato para acabar
A cenoura é para comer
Dos teus olhos vai fazer
Duas estrelas a brilhar

Ela disse meu menino
Tu ainda és pequenino
Mas o tempo corre louco
E todo o empenho é pouco
Para guiares o teu destino

Ela lê no meu olhar
Ou na minha alma aberta
Não sei bem como consegue
Mas por muito que eu o negue
Minha mãe está sempre certa

Ela disse-me atenção
Vai vestir o teu blusão
Olha que de madrugada
Já faz frio e há geada
E não estamos no verão

Ela disse tens de ver
O que está a acontecer
Olha que essa rapariga
É muito mais que uma amiga
E não a queres perder

Ela lê no meu olhar
Ou na minha alma aberta
Não sei bem como consegue
Mas por muito que eu o negue
Minha mãe está sempre certa

Ela disse tem cuidado
Vê se abrandas um bocado
Não ponderas, nem sossegas
Não pertences, nem te entregas
De verdade em nenhum lado

Ela disse meu rapaz,
Sabes bem do que és capaz
O mundo espera por ti,
Segue em frente e sorri
Não queiras ficar para trás
© Letra: Os Quatro e Meia
Mijn Moeder Heeft Altijd Gelijk
Zij zegt mij bij het eten
Je moet je bord leeg eten
Eet je wortelen op
En ze zullen van jouw ogen
Twee blinkende sterren maken

Zij zegt mijn kind
Je bent nog zo klein
Maar de tijd vliegt snel
En alle inzet is nog te weinig
Om je naar jouw doel te leiden

Zij leest in mijn ogen
Of in mijn open ziel
Ik weet niet hoe ze het doet
Maar hoe ik het ook ontken
Mijn moeder heeft altijd gelijk

Ze zegt me op te letten
Trek maar een jasje aan
Want bij zonsopgang
Is er al kou en vorst
En het is geen zomer meer

Ze zegt dat ik moet zien
Wat aan het gebeuren is
Kijk eens, dit meisje
Is meer dan een vriendin
En je wil haar niet verliezen

Zij leest in mijn ogen
Of in mijn open ziel
Ik weet niet hoe ze het doet
Maar hoe ik het ook ontken
Mijn moeder heeft altijd gelijk

Ze zegt me op te letten
Doe het maar wat kalmer aan
Je denkt niet na of rust niet uit
Je hoort niet bij of je geeft je niet aan
Welke kant dan ook

Ze zegt, mijn jongen
Je weet wat je kan
De wereld wacht op jou
Ga rechtdoor en lach
Je wil toch niet achterblijven
© Tekst: Os Quatro e Meia - eigen vertaling

16 dec 2017

ANTWERPEN’: INTRIGEREND DEBUUT ALBUM VAN SURMA
ANTWERPEN’: ÁLBUM ESTREIA INTRIGANTE DE SURMA
Antwerpen’ is de intrigerende titel van de debuut plaat van Surma, het one-woman-band project van Débora Umbelino, 22 jaar en afkomstig van Leiria. Ze beheerst toetsen, samplers, strijkers, stem en loop-stations, in een sound die van jazz naar post-rock trekt, van elektronica naar noise. De plaat kwam een paar weken geleden uit en kwam al aan bod in verschillende prominente bladen in Portugal en in het buitenland. Eind november, op het Vodafone Mexefest in Lissabon, was de zaal te klein voor haar enorme talent, waardoor een massa mensen aan de deur bleef staan.
Antwerpen’ é o nome intrigante do álbum de estreia de Surma, o projeto one-woman-band de Débora Umbelino que tem 22 anos e é de Leiria. Ela domina teclas, samplers, cordas, vozes e loop stations, em sonoridades que fogem do jazz para o post-rock, da eletrónica para o noise. Há algumas semanas que editou o disco e tem recebido várias páginas de destaque em Portugal e fora. Fim de novembro, no Vodafone Mexefest em Lisboa, a sala foi pequena para o seu enorme talento, deixando uma enchente de gente à porta.
Op de plaat staan een tiental intrigerende nummers, die Surma bevestigen als een der vaste waarden van de nieuwe muziek die in Portugal wordt gemaakt. Met eigenaardige titels als ‘Kismet’, ‘Miratge’, ‘Begrenset’ of ‘Nyika’ verbergen deze nummers geheimen die zeker goed bewaard zullen blijven. De meest gevarieerde invloeden resulteren in een inventieve en onverwachte sound en een unieke stem, die, hoe gevoelig ze ook over komt, altijd op het punt lijkt te staan om alle demonen die haar kwellen uit te rukken en buiten te werken. Het heeft geen zin dit werk te ontleden of een betekenis te geven, iedereen die het beluistert zal er zijn eigen interpretatie aan geven.
O disco agrupa uma dezena de canções intrigantes que confirmam Surma como um dos mais seguros valores da nova música feita em Portugal. Com nomes tão curiosos quanto ‘Kismet’, ‘Miratge’, ‘Begrenset’ ou ‘Nyika’ há segredos nestas canções que certamente vão continuar bem guardados. As mais variadas influências se concretizam em sons inventivos e inesperados e também numa voz única, que, por mais sensibilidade que transmita, parece estar sempre à beira de rasgar e deitar cá para fora todos os demónios que a atormentam. Não interessa explicar ou dar significado a uma obra que certamente terá uma interpretação diferente para cada pessoa que a ouvir.


In de pers las ik het volgende: “…Per slot van rekening hebben we te maken met een ‘little big genius’ dat hier eerder zeldzaam is. Surma heeft alles om het ver te schoppen, om haar wensen waar te maken en onze harten te veroveren...” Zeker is dat Surma, vanuit Leiria en na een binnenlandse tournee, in januari aan een internationaal avontuur begint, met start in Brussel, doortocht op Eurosonic in Groningen en eindpunt in Antwerpen.
Na imprensa li o seguinte “...Afinal de contas, estamos perante uma ‘little big genius’, como há poucas por aí. Surma tem tudo para ir longe e conquistar os seus desejos e os nossos corações...” O que é certa é que Surma, a partir de Leiria e depois da digressão nacional, em janeiro começa uma aventura internacional com início em Bruxelas, passagem dupla no Eurosonic em Groningen e término em Antuérpia.