'MUNDO' VAN MARIZA: EEN PLAAT OM TE REIZEN
'MUNDO' DE MARIZA: UM DISCO PARA VIAJAR
'Mundo'
is
het eerste nieuwe album van Mariza in vijf jaar. De titel van deze
productie van
Javier Limón, winnaar van meerdere Grammy Awards, kwam
er niet toevallig: het
gaat eerder
om
wereldmuziek dan om
fado. Of noemen we het gewoon fado van de nieuwe generatie?
'Mundo'
é o primeiro disco novo de Mariza em cinco anos. O título desta
produção de Javier Limón, vencedor de vários Grammy Awards, não
foi escolhido por acaso: trata-se mais de world-music do que do fado.
Ou seja: chamamo-lo simplesmente fado da nova geração?
Na
Antena 1 (RTP rádio) diz-se o seguinte.
“Wat
blijft
er bij als je de wereld rond bent geweest?
14
jaar geleden, toen een jonge zangeres
haar
eerste album op
de markt bracht,
geloofden
weinigen dat de
reis zo lang zou
duren en zo ver zou leiden.
En
zelfs
het succes van dit debuut, 'Fado
em
Mim'
(2001), kon
niet voorzien wat zou volgen.'
Nog
vier
albums (Fado
Curvo, Transparente, Terra en Fado Tradicional),
drie live-opnames
(Live in London, Concert in Lissabon en Terra
in Concert), een mooie
verzamelaar
van het
succes
(Best Of), vele tournees
en concerten in de
meest
prestigieuze concertzalen
wereldwijd, nationale en internationale awards
en onderscheidingen...
De reis overtrof de
stoutste
verwachtingen – en eens
terug thuis
is
zij
niet langer dezelfde persoon die ze
bij het
vertrek was.
«O
que resta depois de se ter dado a volta ao mundo?
Há
14 anos, quando uma jovem cantora lançou o seu primeiro disco,
poucos acreditariam que a viagem então começada teria sido tão
longa e teria ido tão longe. E mesmo o sucesso obtido por essa
estreia, Fado em Mim (2001), não faria forçosamente prever o que se
seguiu.
Quatro
outros álbuns (Fado Curvo, Transparente, Terra e Fado Tradicional),
três registos ao vivo (Live in London, Concerto em Lisboa e Terra em
Concerto), uma triunfal colecção de êxitos (Best Of), inúmeras
digressões e concertos nas salas mais prestigiadas por todo o mundo,
prémios e honrarias nacionais e internacionais... A viagem
ultrapassou todas as expectativas – e ao regressar a casa, já não
se é a mesma pessoa que se era aquando da partida.
Maar
is
dit
wel
zo?
Is
zij niet
langer dezelfde persoon?
Dit
is het
antwoord van Mariza:
een nieuw album openen
met een stevige
bevestiging
van wie je bent, van
waar
het
begon -'Rio
de Mágoa',
een
meer
klassieke fado bestaat
er niet-
en van
daaruit
een
reis aanvatten die
de wereld weerspiegelt
die
ze ondertussen heeft leren kennen.
'Mundo'
is de naam van deze
nieuwe plaat,
ondertussen
haar
zesde studio-opname,
het
eerste volledig nieuwe
album in vijf jaar. Ze
heeft
ook
zeer toepasselijk
de
titel 'Mundo' meegekregen.
Het is een plaat
die
de hele
wereld omvat,
een
hele wereld die Mariza in zich had,
maar ook de wereld die zich
voor haar opende bij elk
nieuw vertrek
en
elke nieuwe terugkeer.
Mas
isso será mesmo verdade? Já não se é a mesma pessoa?
Esta
é a resposta de Mariza: abrir um novo álbum com uma afirmação
inteira de quem se é, de onde se partiu -'Rio de Mágoa', fado mais
clássico não há– e a partir daí, encetar uma viagem que espelha
o mundo que se conheceu desde então.
'Mundo'
é o nome desse novo álbum, o sexto disco de estúdio de Mariza, o
seu primeiro álbum inteiramente novo em cinco anos. É apropriado
que se chame “Mundo”. É um disco que traz lá dentro o mundo
inteiro – o mundo inteiro que Mariza já tinha dentro de si, mas
também o mundo que se lhe abriu com cada nova partida e cada nova
chegada.
'Mundo'
vergeet
de fado
niet
waarmee
het allemaal begon. Mariza is
en zal altijd een fadista zijn.
Maar de fado,
om een
beroemde
uitspraak te parafraseren, is er
wanneer
een man het
wil. In dit geval is
fado
zoals
Mariza wil dat
hij is,
omdat
hij
er altijd is.
In
haar
stem, in haar
ziel, in haar
passie, of
ze
nu
Javier Limón zingt
of Jorge Fernando, Paulo de Carvalho of
Carlos Gardel, Amalia of Marceneiro,
Pedro da Silva Martins (van Deolinda) of Rui Veloso, Mariza is
fado.
Niet
de fado
van
gisteren, maar die
van
vandaag, gericht
op de
wereld, gericht
op
de zee. Of was fado
niet het
lied van zeelui
die zeilden
op de wind? Een
andere
fado,
meer avontuurlijk, op
zoek naar een
nieuwe identiteit, een nieuw begin. Een fado
die
gegroeid
is,
met respect voor de roots,
die
richting
wereld trok,
met een stem die altijd al verder en
hoger wou.
'Mundo'
não esquece o Fado onde tudo começou. Mariza é fadista, e isso
nunca a abandonará. Mas o Fado, parafraseando uma frase célebre, é
quando um homem quiser. No caso, Fado é o que Mariza quiser que ele
seja, porque está lá sempre.
Na
sua voz, na sua alma, na sua paixão, quer ela cante Javier Limón ou
Jorge Fernando, Paulo de Carvalho ou Carlos Gardel, Amália ou
Marceneiro, Pedro da Silva Martins (dos Deolinda) ou Rui Veloso,
Mariza é o Fado. Não o Fado de ontem, mas o Fado de hoje, aberto ao
mundo, aberto ao mar. Ou não fosse ele uma canção de marinheiros,
navegando ao sabor do vento. Um outro Fado, mais aventureiro,
expandindo-se em direcção a uma nova identidade, a um novo começo.
Um Fado que, sem nunca perder a raiz, cresceu, partiu em direcção
ao mundo, com uma voz que sempre quis ir mais longe, mais alto.
'Mundo'
is een plaat
van reizen, op reis.
Die
trekt van het Kaapverdië
van
'Padoce de Céu Azul' naar
de flamenco van
'Adeus',
een
gedicht van Cabral de Nascimento
op muziek van gitarist Pedro
Jóia, langs de herwerkte tango
'Caprichosa',
een
creatie uit 1930 van Carlos
Gardel. Javier
Limón als
producer
(was
hij ook al op 'Terra')
en
zijn aandacht
voor de kleinste vibraties
van
emotie maken
het makkelijk
om
via
de stem van Mariza te
geloven
dat
de wereld klein is
en dat er geen afstand meer
is,
noch
in
ruimte noch
in
tijd.
Mariza
is
Mariza, uniek, onmisbaar, onvervangbaar. De 'Mundo'
die
ze bezingt
is de
onze,
jawel,
fado
en
alle muziek
er
om heen.
Maar het
is vooral de
wereld van Mariza, een wereld die is gegroeid in
vijf
jaar zonder opnames,
een
wereld die nieuwe landschappen,
nieuwe plaatsen, nieuwe muziek onthult. Zoals zij
hem
ziet. Zoals
zij
hem bezingt.
Zoals
alleen deze 'Mundo' hem kan brengen.
Kom
hem ontdekken, samen met
Mariza.”
'Mundo'
é um disco de viagens, em viagem. Que vai do Cabo Verde de 'Padoce
de Céu Azul' ao flamenco de “Adeus”, poema de Cabral de
Nascimento musicado pelo guitarrista Pedro Jóia, passando pelo tango
revisitado de 'Caprichosa', criado por Carlos Gardel em 1930. Na voz
de Mariza, com a produção de Javier Limón (regressado depois de
'Terra') atenta às mais ínfimas vibrações de emoção, é fácil
acreditar que o mundo é pequeno, e que já não há distância, nem
de espaço nem de tempo.
Mariza
é Mariza – única, incontornável, insubstituível. O 'Mundo' que
ela canta é o nosso, sim, do Fado e de todas as músicas que o
rodeiam. Mas, sobretudo, é o mundo de Mariza – um mundo que
cresceu ao longo de cinco anos sem gravar, um mundo que revela novas
paisagens, novos lugares, novas músicas. Como ela o vê. Como ela o
canta. Como só este 'Mundo' o poderia mostrar.
Venha
conhecê-lo com Mariza.»
Bron/Fonte:
www.rtp.pt