
No álbum ‘Cantos da Paixão e da Revolta’ Pedro
Barroso interpreta este belo poema de João Luís Dias. Anteriormente já mencionei
Barroso, o ‘último dos trovadores’, no blogue. Neste álbum recente há
mais algumas jóias, mas este tema causou-me uma impressão profunda.
Dei comigo / Bij het matte en wazige glas
ao
vidro baço e lento da janela / van
het raam viel mijn blik
no
palpebrar / op het donkere
cadente
e moreno / dichtvallend
ooglid
dos
teus olhos / van jou ogen
a noite
é apenas noite / de avond is nauwelijks nacht
e o
silêncio / en de stilte
mudo / somber
e
apenas se ouve é um (o) sussurro / alleen
het gefluister is te horen
dos
versos que te chamam… / van de verzen die jou roepen...
em nome
de tudo e de todos / in naam van alles
os que
ainda / en allen die nog
amam / beminnen
E o
sorriso / En de glimlach
foi dormir
antes de mim / ging voor
mij slapen
querendo-me
a cama / op zoek naar een bed voor mij
morna / warm
Se
ausente te sei / Als
ik weet dat je er niet bent
mesmo
que só um pouco / al is
het maar voor even
todo eu
parto de mim / dan gaat alles in mij op zoek
p’ra
regressar-te / om
jou terug in
aos
meus braços / mijn
armen te krijgen
louco / gek
até que
eu acorde / tot
ik wakker word
de tudo o que sonhei / van alles wat ik gedroomd heb
de tudo o que sonhei / van alles wat ik gedroomd heb
nos
beijos esquivos / in de ongrijpbare kussen
que me
chamam / die
me roepen
e me
sinta poeta do sentir / en
ik me dichter voel van het gevoel
eu que
nada sei / ik
die niets weet
em nome de tudo e de todos / in naam van alles
os que ainda / en allen die nog
amam / beminnen
em nome de tudo e de todos / in naam van alles
os que ainda / en allen die nog
amam / beminnen
Gostei do espaço. Gostei de saber nela as minhas palavras. Gostei da tradução.
BeantwoordenVerwijderenUm abraço
João Luís Dias
Obrigado pela reacção.
BeantwoordenVerwijderenEspero dar assim a minha contribuição para divulgar a cultura portuguesa na região linguística neeerlandesa (onde ainda há muito a fazer!) e é bom saber que há pessoas interessadas nisso.
Um abraço, Geert.