SARA
CORREIA:
ESTRELA
EM ASCENSÃO NO
FIRMAMENTO
DO FADO
Sara
Correia, in
de wieg gelegd als fadista,
groeide op te
midden
van
fado,
luisterend
naar de grote stemmen van Amália Rodrigues, Fernanda Maria, Beatriz
da Conceição en Hermínia Silva. Op
haar 13de
werd
ze
winnares van
de Grande Noite do Fado
en uitgenodigd om te gaan zingen in één van de meest mythische fado
huizen van Lissabon, het Casa de Linhares. Daar zong en leerde ze aan
de zijde van
grote namen als Celeste Rodrigues, Jorge Fernando en Maria
da Nazaré.
Ondertussen
verscheen ze ook op belangrijke festivals als
'Caixa
Alfama'
in Lissabon, 'Caixa
Ribeira'
in Porto, en in 2014 werd
ze uitgenodigd
voor het
'Concerto
por um Novo Futuro',
in
de
Altice Arena,
de
grootste concertzaal in
Portugal.
Sara Correia, fadista de berço, cresceu no meio do fado, a ouvir grandes vozes de Amália Rodrigues, Fernanda Maria, Beatriz da Conceição e Hermínia Silva. Aos 13 anos tornou-se vencedora da Grande Noite do Fado e foi convidada para cantar numa das mais míticas casas de fado de Lisboa, a Casa de Linhares. Lá cantou e aprendeu ao lado de grandes nomes como Celeste Rodrigues, Jorge Fernando e Maria da Nazaré. Entretanto também participou em festivais importantes como Caixa Alfama em Lisboa, Caixa Ribeira no Porto, e em 2014 foi convidada no Concerto por um Novo Futuro, na Altice Arena, o maior pavilhão de espetáculos de Portugal.
Sara Correia, fadista de berço, cresceu no meio do fado, a ouvir grandes vozes de Amália Rodrigues, Fernanda Maria, Beatriz da Conceição e Hermínia Silva. Aos 13 anos tornou-se vencedora da Grande Noite do Fado e foi convidada para cantar numa das mais míticas casas de fado de Lisboa, a Casa de Linhares. Lá cantou e aprendeu ao lado de grandes nomes como Celeste Rodrigues, Jorge Fernando e Maria da Nazaré. Entretanto também participou em festivais importantes como Caixa Alfama em Lisboa, Caixa Ribeira no Porto, e em 2014 foi convidada no Concerto por um Novo Futuro, na Altice Arena, o maior pavilhão de espetáculos de Portugal.
Op 14 september komt haar veelbelovende debuutplaat in de winkels. In aanloop naar dit debuut bracht de fadista twee nummers uit, die zowat haar visitekaartje zullen vormen: 'Fado Português' en 'Quando o Fado Passa'. Fado op twee verschillende manieren gezongen, met haar krachtige, boeiende en tegelijk harmonieuze stem.
A 14 de setembro vai chegar nas lojas a tão promissora estreia em disco. Antecipando esta estreia a fadista revelou dois temas que serão o seu cartão de visita: 'Fado Português' e 'Quando o Fado Passa'. Duas formas diferentes de cantar fado com a sua voz poderosa, envolvente e ao mesmo tempo harmoniosa.
Sara
Correia werkt op de gelijknamige plaat samen met producer Diogo
Clemente en muzikanten Ângelo Freire op de Portugese gitaar, Marino
de Freitas op basgitaar en Vicky Marques op percussie. Één ding is
zeker: de vraag is niet of, maar wanneer deze fadista zich zal
nestelen als een vaste waarde in de fado wereld.
No
álbum homónimo, Sara Correia conta com a participação do produtor
Diogo Clemente e dos músicos Ângelo Freire na guitarra portuguesa,
Marino de Freitas no baixo e Vicky Marques nas percussões. Uma coisa
é certa: a pergunta não é 'se', mas 'quando' esta fadista se
assumirá como um valor seguro do fado.
FADO
PORTUGUÊS
O
Fado nasceu um dia,
quando
o vento mal bulia
e
o céu o mar prolongava,
na
amurada dum veleiro,
no
peito dum marinheiro
que,
estando triste, cantava.
Ai,
que lindeza tamanha,
meu
chão, meu monte, meu vale,
de
folhas, flores, frutas de oiro,
vê
se vês terras de Espanha,
areias
de Portugal,
olhar
ceguinho de choro.
Na
boca dum marinheiro
do
frágil barco veleiro,
morrendo
a canção magoada,
diz
o pungir dos desejos
do
lábio a queimar de beijos,
que
beija o ar, e mais nada.
Mãe,
adeus. Adeus, Maria.
Guarda
bem no teu sentido
que
aqui te faço uma jura:
que
ou te levo à sacristia,
ou
foi Deus que foi servido
dar-me
no mar sepultura.
Ora
eis que embora outro dia,
quando
o vento nem bulia
e
o céu o mar prolongava,
à
proa de outro velero
velava
outro marinheiro
que,
estando triste, cantava.
©
Letra: José Régio
|
PORTUGESE
FADO
Fado
werd geboren op een dag
toen het bijna windstil was
en
zee en luchtruim één waren,
aan
boord van een zeilschip,
in
het hart van een zeeman
die,
triest als hij was, zong.
Ah,
wat een geweldige schoonheid,
mijn
land, mijn berg, mijn vallei,
van
gouden bladeren, bloemen en fruit,
uitkijkend
naar het Spaanse vasteland,
of
de stranden van Portugal,
met
ogen wazig door de tranen.
In
de mond van een zeeman
op
het fragiele zeilschip
sterft
het droevig lied,
dat
gaat over kwellend verlangen
en
lippen die hunkeren naar kussen,
maar
die lucht zoenen, en niks meer.
Moeder,
vaarwel. Vaarwel Maria.
Hou
echter goed in gedachten
dat
ik bij deze zweer:
ofwel
breng ik jou naar de sacristie
ofwel
zal God beschikken
en
me geven mijn zeemansgraf.
Maar
kijk, ergens op een andere dag,
toen het bijna windstil was
en zee en luchtruim één waren,
zeilde
op een een ander zeilschip
een
andere zeeman
die,
triest als hij was, zong.
©
Tekst: José Régio - eigen vertaling
|
Geen opmerkingen:
Een reactie posten