PROJECTO KAYA: FUSÃO DE FADO E SEMBA DE ANGOLA
Projecto Kaya is één van de debutanten van het afgelopen jaar die mij zonder meer is bijgebleven. Het wordt als één der meest vernieuwende
projecten van de laatste jaren beschouwd en is noch min noch meer een cultureel
samenbrengen van de roots van beide zangeressen - Andreia Soares en Liliana
Almeida – die de Portugese fado en de Angolese semba (verwant met batuque,
lundu, maxixe) vermengen in één sound! Andrea en Liliana maakten deel uit van
de populaire meidengroep Nonstop en toen de band het voor bekeken hield gingen
ze elk hun weg in de house music. Nu hebben ze besloten samen te gaan in Projecto
Kaya.
Uma das estreias do ano passado da qual gostei muito foi o Projecto Kaya. É considerado um dos projetos mais inovadores dos últimos anos e não é nada mais nada menos que a união cultural das origens das duas cantoras - Andreia Soares e Liliana Almeida - juntando o fado Português e o semba Angolano (relacionado a batuque, lundu, maxixe) num só ritmo! Andrea e Liliana fizeram parte da girlband popular Nonstop e após o termino da banda cada uma seguiu o seu caminho no house music. Agora decidiram juntar-se para lançar o Projecto Kaya.
Kaya komt uit het Zuidafrikaanse zulu dialect, waar het ‘casa’ betekent en in dit ‘huis’ willen ze alle origines samenbrengen uit het traject dat beide artiesten aflegden. Fado, semba en electronische ritmes in een reis van Portugal naar Angola. Het debuut album - ‘Bemvindos a Kaya’ – kwam uit in september en daarop zijn verschillende artiesten te gast, mensen als Paulo de Carvalho, Virgul en de Jamaicaan Atiba. Bovendien werken een aantal muzikanten mee die erin slagen deze mix van klanken en smaken in overeenstemming te brengen met de composities van Agir, FF (Fernando Fernandes), Andrea e Liliana. De bedoeling: “Angola en Portugal verenigd door de muziek. De Portugese gitaar in Afrika laten horen, de semba die straatjes en steegjes in Lissabon verlicht en doet dansen...”.
Kaya surge do dialeto zulu da África do sul com o significado de ‘casa’ e nesta casa querem reunir todas as raízes da trajetória das duas artistas. O fado, o semba e os ritmos eletrónicos numa viagem entre Portugal e Angola. O álbum de estreia - ‘Bemvindos a Kaya’ - surgiu em setembro e conta com a cooperação de vários artistas como Paulo de Carvalho, Virgul e o jamaicano Atiba. Além disso conta-se com o apoio de muitos músicos que conseguiram fazer esta mescla de sons e sabores em conjunto com as composições de Agir, FF (Fernando Fernandes), Andrea e Liliana. A intenção: “Angola e Portugal unidos pela música. A guitarra portuguesa que se ouve em África, o semba a iluminar e fazer dançar os becos e vielas de Lisboa...”.
Uma das estreias do ano passado da qual gostei muito foi o Projecto Kaya. É considerado um dos projetos mais inovadores dos últimos anos e não é nada mais nada menos que a união cultural das origens das duas cantoras - Andreia Soares e Liliana Almeida - juntando o fado Português e o semba Angolano (relacionado a batuque, lundu, maxixe) num só ritmo! Andrea e Liliana fizeram parte da girlband popular Nonstop e após o termino da banda cada uma seguiu o seu caminho no house music. Agora decidiram juntar-se para lançar o Projecto Kaya.
Kaya komt uit het Zuidafrikaanse zulu dialect, waar het ‘casa’ betekent en in dit ‘huis’ willen ze alle origines samenbrengen uit het traject dat beide artiesten aflegden. Fado, semba en electronische ritmes in een reis van Portugal naar Angola. Het debuut album - ‘Bemvindos a Kaya’ – kwam uit in september en daarop zijn verschillende artiesten te gast, mensen als Paulo de Carvalho, Virgul en de Jamaicaan Atiba. Bovendien werken een aantal muzikanten mee die erin slagen deze mix van klanken en smaken in overeenstemming te brengen met de composities van Agir, FF (Fernando Fernandes), Andrea e Liliana. De bedoeling: “Angola en Portugal verenigd door de muziek. De Portugese gitaar in Afrika laten horen, de semba die straatjes en steegjes in Lissabon verlicht en doet dansen...”.
Kaya surge do dialeto zulu da África do sul com o significado de ‘casa’ e nesta casa querem reunir todas as raízes da trajetória das duas artistas. O fado, o semba e os ritmos eletrónicos numa viagem entre Portugal e Angola. O álbum de estreia - ‘Bemvindos a Kaya’ - surgiu em setembro e conta com a cooperação de vários artistas como Paulo de Carvalho, Virgul e o jamaicano Atiba. Além disso conta-se com o apoio de muitos músicos que conseguiram fazer esta mescla de sons e sabores em conjunto com as composições de Agir, FF (Fernando Fernandes), Andrea e Liliana. A intenção: “Angola e Portugal unidos pela música. A guitarra portuguesa que se ouve em África, o semba a iluminar e fazer dançar os becos e vielas de Lisboa...”.
Fangolê
Neste bairro
que é Lisboa
Bairro Alto,
estendo o meu não à solidão
sem lei sou
boémia na cidade
só sei que
hoje a noite acaba tarde
sem ter rumo
ou direcção
sigo a voz
desta cidade
o meu fado é
caminhar é cantar na confusão
Muxima, muxima
de Angola
é p’ra ti que
danço
é p’ra ti que
canto
até ao
amanhecer
meu coração
está no semba
da tua canção
o meu fado é
não chorar
é sorrir em
união
Muxima
sou boémia na
cidade
muxima de
Angola
só sei que
hoje a noite acaba tarde
é p’ra ti que
danço
é p’ra ti que
canto
até ao
amanhecer
o meu fado é
caminhar
o meu fado é
não chorar
é cantar em
união
© Fernando Fernandes-Andreia
Soares-Liliana Almeida
|
Fangolê
In deze wijk in Lissabon, de Bairro Alto,
zeg ik neen aan de eenzaamheid
als anarchist ben ik een bohème in de
stad
ik weet alleen dat het een lange nacht
wordt
zonder koers noch richting
ik volg de stem van deze stad
mijn lot is dolen en zingen in de chaos
Muxima, muxima van Angola
voor jou wil ik dansen
voor jou wil ik zingen
tot het ochtendgloren
mijn hart vervuld van semba
van jou lied
mijn lot is om niet te huilen
en in harmonie te lachen
Muxima
bohème in de stad
muxima van Angola
ik weet alleen dat het een lange nacht
wordt
voor jou wil ik dansen
voor jou wil ik zingen
tot het ochtendgloren
mijn lot is dolen
mijn lot is om niet te huilen
en in harmonie te zingen
© Fernando
Fernandes-Andreia Soares-Liliana Almeida - eigen vertaling
|