LETTERS IN STEEN EN PORTUGAL

WELKOM - SEJA BEM-VINDO

Van Jeroen Boudens leerde ik letters in steen verwerken. Muziek bracht mij naar Portugal waar ik verliefd werd op het land, zijn inwoners en fado. Van deze passies heb ik een cocktail gemaakt, met behoorlijk wat muziek toegevoegd. Welkom op deze blog waar je hopelijk ook jouw ding vindt. Het letterkappen is echter al een tijdje beperkt door een hardnekkige tendinitis...

Jeroen Boudens ensinou-me a escultura das letras em pedra. A música trouxe me a Portugal onde apaixonei-me pelo paÍs, pelos habitantes e pelo fado. Destas paixões fiz um cocktail, colocando bastante música. Seja bem-vindo neste blog e espero que vá gostar. No entant, há algum tempo a esculptura de letras tem sido limitada por uma tendinite teimosa.... (Sou belga, então peço desculpa por erros de tradução)

27 okt 2011

DODENCULTUS EN STENEN - O CULTO DOS MORTOS E PEDRAS 

Het winteruur brengt ons bij het begin van november. Allerheiligen is in Portugal voor eeuwig verbonden met de aardbeving van één november 1755, de dag waarop Lissabon in puin werd gelegd, met tienduizenden doden als gevolg. Op Allerzielen (twee november) is er dus a fortiori sprake van een dodencultus. 

Letterkappers zijn sinds mensenheugnis bij deze cultus betrokken, maar beetje bij beetje verdrongen alternatieve technieken en machinaal werk het echte ambacht. Pas vrij recent werd het handwerk in ere hersteld door een aantal creatief-artistieke mensen, die er ook kalligrafie bijhalen. In Brugge kan de verdienste van de familie Boudens in dit verband niet genoeg benadrukt worden (zie links hiernaast).

"Sopre suavemente, não sopre as letras
frágeis do meu nome" 

Het leek mij dan ook een geschikt moment om op zoek te gaan naar hedendaagse voorbeelden van deze creativiteit op het kerkhof en columbarium van Brugge. 

A hora de inverno leva-nos ao início de Novembro. Em Portugal o dia de Todos os Santos ficará sempre associado com o terramoto de 1 de Novembro de 1755, o dia em que a maior parte de Lisboa caiu em ruínas, com dezenas de milhares de mortes. Assim o Dia de Finados (2 de Novembro) fica, a fortiori, ligado ao culto dos mortos.
<>  <> <> <> <>
"Desloquei uma pedra..."

Desde tempos imemoriais, os escultores de letras estão envolvidos nesse culto, mas gradualmente técnicas alternativas e máquinas substituíram o trabalho artesanal. Há relativamente pouco tempo, o artesanato foi restabelecido por um número de pessoas criativas e artísticas, combinando tudo com caligrafia. Em Bruges, o mérito da família Boudens neste contexto não pode ser exagerado (vejam os links ao lado).
Então, pareceu-me um bom momento para ir à procura de exemplos contemporâneos dessa criatividade no cemitério e no columbário de Bruges.

"Tudo foi apenas por um momento"




"O que é mortal por amor torna-se imortal"

"Este grande silêncio. A queda de um floco de neve num floco de neve"

"Sentir falta é guardar do que sente falta"


18 okt 2011

REDT EEN PORTUGEES DE TRADITIONELE PRENTBRIEFKAART ?
SERÁ QUE  UM PORTUGUÊS SALVE AS CARTÕES POSTAIS TRADICIONAIS ?

Moderne communicatiemiddelen (E-mail, Twitter, Facebook ...) beginnen de traditionele postkaart te vervangen.
Op  www.postcrossing.com/about/NL  vind je het idee van Paulo Magalhães. De bedoeling is dat iedereen de  mogelijkheid krijgt om vanuit alle hoeken van de wereld postkaarten te ontvangen.
Volgens Postcrossing telt men inmiddels bijna 255.000 leden uit 200 landen die reeds zo’n 9 miljoen kaarten gepost hebben.
De dienst is gratis (op de kosten van een postzegel na natuurlijk).


Meios modernos de comunicação (Email, Twitter, Facebook ...) começam substituir os cartões postais tradicionais.
Em  www.postcrossing.com/about/PT   encontram a ideia de Paulo Magalhães. O objectivo é que qualquer pessoa tenha a oportunidade de receber postais de todo o mundo. Postcrossing diz que já conta com quase 255 mil membros em 200 países, que já postaram cerca de 9 milhões de cartões postais
O serviço é gratuito (excluindo o custo do selo, claro).

9 okt 2011

JAQUES DE COUTRE, EEN BRUGSE DIAMANTAIR VIA LISSABON NAAR GOA
JAQUES DE COUTRE, UM COMERCIANTE DE DIAMENTES BRUGENSE PASSA POR LISBOA PARA GOA

In 2007 schreef  ik voor de vereniging Vlaanderen-Lusitânia een brochure ‘Portugal in Brugge’, waarin ik op zoek ging naar sporen van en links met Portugal in Brugge.  Dit is een stukje uit de brochure.

We houden halt bij nr 26 in de Vlamingstraat, huis ‘Den Helm’ dat ons bij Jaques De Coutre (1575-1640) brengt.
Dit huis was eigendom van de familie De Coutre toen vader stierf in 1586 en vier minderjarige zonen achterliet. Het was de periode van de godsdienstoorlogen en zijn moeder , die vreesde dat ook Jaques de wapens zou opnemen, zond hem op zijn 16de naar Lissabon. Zijn oudere broer Joseph verbleef daar al een tijdje en toen duidelijk werd dat ook daar geen toekomst was voor hen vertrokken ze samen naar Goa, de hoofdstad van Portugees-Azië. Dit zou min of meer onopgemerkt gebleven zijn, ware het niet dat Jaques zijn levensverhaal neerpende in het portugees en zijn zoon Esteban het vertaalde in het spaans (op dat moment maakte Portugal deel uit van de ‘Iberische Unie’). Deze manuscripten doken pas tussen 1969 en 1971 op in de Nationale Bibliotheek van zowel Lissabon als Madrid. In zijn autobiografie vertelt Jaques hoe hij diamanthandelaar werd, alles samen gedurende 30 jaar in Azië rondreisde en er in de meest onwaarschijnlijke situaties terecht kwam. Het is een belangrijke bron van sociologische en etnische gegevens betreffende de Portugese aanwezigheid in het Verre Oosten. Er werd ook op de ervaring van De Coutre beroep gedaan bij de oprichting van ‘Companhia da India’ in Lissabon (1628).

Het boek “Aziatische omzwervingen, het levensverhaal van Jaques de Coutre, een Brugs diamanthandelaar 1591-1627” (Johan Verberckmoes en Eddy Stols - Epo Berchem, 1988) kan je vinden in de bibliotheek te Brugge.


Em 2007 escrevi para a associação Vlaanderen-Lusitânia uma brochura ‘Portugal em Bruges’, na qual fui à procura de vestígios concretos e coisas relacionadas à presença portuguesa em Bruges. Esta é uma parte da brochura.

Parem também no n° 26 na Vlamingstraat, a casa ‘Den Helm’ que lembra-nos do Jaques De Coutre (1575-1640).
Em 1586 esta casa era propriedade da família De Coutre, quando o pai morreu e deixou 4 filhos menores. Era o período das guerras religiosas e a mãe de Jaques tinha medo que ele também tivesse que pegar nas armas. Enviou-o para Lisboa, onde já residia Joseph, um irmão mais velho dele. Quando chegaram à conclusão de que nem ali havia futuro para eles, decidiram partir para Goa, a capital do Império português do Oriente. Tudo isso teria sido de pouco importância, se Jaques não tivesse escrito a história da sua vida em português, que foi traduzida para espanhol por Esteban, o filho dele (nessa altura Portugal pertencia à União Ibérica). Entre 1969 e 1971 estes manuscritos foram descobertos na Biblioteca Nacional tanto de Lisboa como de Madrid. Na sua autobiografia Jaques descreve como tinha tornado comerciante de diamantes, tinha viajado durante um total de 30 anos na Ásia e se tinha visto nas situações mais improváveis. É uma fonte importante de dados sociológicos e éticos sobre a presença dos Portugueses no Oriente. Jaques foi também consultado em relação às suas experiências por altura da fundação da ‘Companhia da Índia’ em Lisboa (1628).

O livro “Aziatische omzwervingen, het levensverhaal van Jaques de Coutre, een Brugs diamanthandelaar 1591-1627” (Johan Verberckmoes en Eddy Stols - Epo Berchem, 1988) podem encontrar na biblioteca de Bruges.